segunda-feira, 13 de junho de 2011

trabalhando o meio ambiente

Atividades a serem desenvolvidas:

Atráves do Filme Xuxinha e guto contra os monstros do espaço, solicitar que juntamente com seus pais criem um super robô, ou uma super máquina de sucatas capaz de vencer a poluição e ensinar a todos como cuidar do nosso meio ambiente. Após descrevam seus poderes e como utilizar seu robô.


Outra atividades é trabalhar textos de educação ambiental ( no caso que sejam da faixa etária a qual trabalha, aqui no caso são textos de 1º e 2º ano)
Após apresentação do texto trabalhar com a árvore diferente, aqui em cada mãozinha das crianças colocamos uma frase dos textos que foram trabalhados em sala de aula.

 
 
O ABC DA VIDA
Devemos amar e respeitar...

a Á RVORE que dá sombra, que dá frutos.
a B ALEIA que vive a nadar pelo mar.
a C ACHOEIRA que vive a vida a correr.
o D INOSSAURO que viveu há milhões de anos atrás...
a E COLOGIA que é a ciência que estuda a vida.
a F IGUEIRA que é uma árvore frondosa e faceira.
a G IRAFA que é pescoçuda como uma garrafa.
o H IPOPÓTAMO que é pesado e gosta de água.
o Í NDIO que vive em aldeias na mata.
o J ACARÉ que rasteja devagar e sabe nadar.
a L ARANJA que guarda um suco saboroso.
o M AR que é imenso e tem água salgada.
a N ATUREZA que nos encanta com sua beleza.
o O ZÔNIO que protege a Terra.
o P LANETA que vive a vida a girar.
o Q UATI que tem a cauda comprida com anéis de pêlos pretos.
o R IO que corre para o mar como quem vai se atrasar.
a S ELVA que é um lugar habitado por animais selvagens.
a T ERRA que é o planeta em que vivemos.
o U NIVERSO que é onde existem planetas, estrelas, asteróides.
o V ENTO que é o ar em movimento.
o X AXIM que é planta que tem o tronco formado por raízes

e Z ELAR pelo nosso amado Planeta Terra
  

segunda-feira, 6 de junho de 2011

INTRODUÇÃO A LETRA CURSIVA NO 2ºANO

É muito importante trabalhar, coordenação, corpo e movimento nesta fase.Antes de Fazê-los treinar o traçado no caderno, introduzi as vogais no chão, na quadra esportiva, para que caminhassem por cima, acompanhando a movimento correto da letra.
Após, escrevi em uma folha A3, o alfabeto maiúsculo, para que colassem barbante por cima, e sempre lhes indicando por onde começar o caminho, para que percebam o traçado.
Em seguida pedir ao alunos que peguem uma cor de massa de modelar, e estiquem ela bem, formando um grande fio, para  começarem a escrever seu nome com o fio de massa.


terça-feira, 10 de maio de 2011

blog da Viale: Pati Leuck, pela boa educação

blog da Viale: Pati Leuck, pela boa educação: "Ela se chama Patricia Leuck, nasceu em Gramado (RS), trabalhou no Chocofest. Nos conhecemos lá. Ela como coelhinha recepcionista e eu, como ..."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sugestóes de atividades para hora do conto

  Todas estas atividades foram realizadas com alunos portadores de transtornos globais de desenvolvimento, onde procurei :
  •    Estimular a criatividade e imaginação através dos contos;
  •  Estimular o gosto pela leitura;
  •     Estimular  a seuqenciação de fatos;
  •  Trabalhar a coordenação motora global, atenção visual, percepção auditiva e estruturação espaço temporal;
  • Controlar os movimentos e treinar os musculos das mãos,
  •  Trabalhar a coordenação ampla e fina 
Hora do Conto: “ O sanduiche da Maricota”
   Atividade pedagógica: Atividade de recorte e colagem

 Sala de vídeo: Filme “ A galinha pintadinha” ( dançar com as crianças em frente ao espelho as músicas)
  Culinária: Sanduiche da maricota ( sanduiche natural)
Receita “ sanduiche da maricota”

2 fatias de pão de sanduiche
1 folha de alface
1 tomate cortado em rodelas
1 colher da milho verde
Maionese
1 fatia de queijo
1 fatia de presunto
Batata palha a gosto
Bom apetite
Confecção do avental “ arte na cozinha”
   Oficina de psicomotricidade: atividades de comando com bola no espaço recreativo
    Hora do Conto : Hora certa
 Brincadeiras de roda cantadas

 Sala de video: “ O galo chantecler”
  Culinária: Waffer decorado de relógio
 Confecção do cartaz dos ingredientes da receita
 Confecção do relógio de sucata

Eu utilizei tampinhas de garrafas, mas o educador pode criar o que sua imaginar permitir.
  Oficina de psicomotricidade: Andando nas fitas

Aqui podemos dar diversos comandos como: o que está a direita ande de um pé só, o da esquerda engatinha, e assim sucessivamente. Podemos usar a imaginação e criar diversos comandos.






  Hora do Conto: Encanto dos animais
 Atividade pedagógica de coordenação motora e textura

Utilizamos feijões e arroz para contornar o caracol.
 Sala de video: Madagascar
   Culinária : Biscoito de bichinhos
Receita da massa do biscoito:
           2 kg trigo (reserve)
4 copos de açúcar
1 copo de óleo
100 g de coco
500 g de amido de milho
1 colher de sopa sal
4 ovos
1 pacotinho de sal amoníaco
      1xícara de leite

Modo de preparo :
  • Misture o açúcar, o óleo, o amido de milho, o sal, os ovos e reserve
  • Dissolva o sal amoníaco no leite morno
  • Despeje sobre os demais ingredientes, misture e vá acrescentando trigo até obter o ponto que desejar
  • Meio firme para passar na máquina, ou firme para esticar a massa na mesa para cortar com forminhas de bolacha
  • Asse as bolachas em forno brando até dourar
Artesanato: Decopage em caixas de sapato












Visitação ao Zoológico com piquenique 
 Hora do conto: O caso do bolinho
Atividade pedagógica: bolinho de EVA para  alinhavar
  Filme: Tá chovendo Hamburger
   Culinária: Bolo de caneca
Ingredientes:
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
1 colher (café) rasa de fermento em pó

Modo de preparo:
Na própria caneca onde irá consumir, coloque o ovo e bata bem com um garfo
Coloque o óleo, o açúcar, o leite e o chocolate e bata mais
Coloque a farinha de trigo e o fermento e misture delicadamente até encorpar
Leve ao forno microondas por 3 minutos em potência alta
Informações Adicionais
Dicas: a caneca deve ter capacidade mínima de 300 ml.
A massa crua é mais mole que um bolo normal, mas não aumente a farinha, senão o bolo ficará duro.
Pode ser servido quente, com caldas, coberturas, castanhas, sorvete e o que mais a imaginação mandar.












  Artesanato: Biscuit de frutas ( prendedores)

 Confecção do livro de tecido sobre a história do caso do bolinho ( aqui deixar a criatividade da criança fluir)

    

















Oficina de psicomotricidade: corrida dos bolinhos ( aquela brincadeira tradicional da corrida com a colher na boca tendo que equilibrar o bolinho dentro da colher)

HORA DO CONTO : FESTA NO CÉU
avental de contação de histórias




Atividade pedagógica :  Confecção de máscaras dos personagens utilizando papel machê


Festa à fantasia


HORA DO CONTO: CASACO DE PASSARINHOS

Em sua opinião esta árvore possui vida?
- Qual a relação entre árvore e vida?
- Todas as árvores possuem relação com a vida?
- A vida se relaciona com outras coisas, outros seres?
Plano de discussão 4
.
- Onde se encontra vida?
- Porque existe vida?
- A vida é sempre a mesma?
- O que é vida?
- Como se pode expressar a compreensão da vida?

dobradura de passáros :
Mural 1:
Mural 2 :
Atividades  de arte plástica na lâmina de retroprojeto:

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A IMPORTANCIA DA BRINQUEDOTECA.wmv

Este video extrai do Curso da Valéria que estou participando . Muito bom

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Oficinas e Materiais

Estudo de caso “ Jonas”: Contribuição psicopedagógica diante da Epistemologia Genética, Neuropsicologia e Psicanálise para a instituição escolar.

Patricia Leuck –
Introdução
Dentro das instituições de ensino deparamo-nos com muito casos de dificuldades de aprendizagem, que transformam a vida dos alunos, de seus educadores e pais em um verdadeiro quebra-cabeças gigante, onde vamos procurando encaixar as peças. Assim é mais este caso que encontramos: Jonas,um menino de oito anos de idade freqüentando o 2º ano do Ensino Fundamental, que demonstrava dificuldades na leitura e na escrita, e principalmente, grande dificuldade de lidar com a realidade e de concentrar-se em si mesmo.
Dificuldades estas, que podem estar aliadas aos transtornos de saúde que ocorreram numa fase de grande importância para seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Portanto, os obstáculos funcionais orgãnicos, aliados a fatores emocionais, interferem diretamente em seu desempenho escolar.
Assim, neste artigo abordaremos a importância da Epistemologia Genética, da Neuropsicologia e da Psicanálise no auxilio das dificuldades de aprendizagem nas instituições de ensino.
Como fatores genéticos, orgânicos e emocionais podem interferir no desenvolvimento dos individuos e como essas áreas têm grande influência sobre o processo de ensino-aprendizagem; e seu auxilio na compreensão, para explicarmos os fenômenos pedagógicos que encontramos no nosso dia-a-dia.
Então, juntemos a Epistemologia genética que busca conhecer a origem ( genêse), ou seja, faz uma abordagem do sujeito em seu processo de construção do conhecimento, com a Neuropsicologia, que ressalta a importância do estimulo para o corpo como um todo até chegarmos na Psicanálise que comprova que somos constituidos como sujeitos desejantes do saber, aliadas em conjunto com a psicopedagogia, para apresentarmos uma receita de sucesso nas instituições de ensino, buscando sempre a coerência, a paciência e tolerância na medida certa, para no final alcançarmos o sucesso escolar.
Contribuição psicopedagógica
Percebemos o mundo através do nosso cérebro, que entra em contato com o ambiente por meio dos órgãos dos sentidos, que respondem aos diversos estimulos. Assim, destaquemos a grande importância da neuropsicologia dentro das escolas : se não estimularmos o corpo como um todo, poderemos fazer uma interpretação incorreta, interferindo na aprendizagem.
Sara Paim ( 1989) afirma que:
A origem de toda aprendizagem está nos esquemas de ação desdobrados mediante o corpo. Para a leitura e integração da experiência é fundamental a integridade anatômica e de funcionalismo dos òrgãos diretamente comprometidos com a manipulação do entorno, bem como os dispositivos que garantem sua coordenação no sistema nervoso central. ( p.29)
Ela aponta ainda que tanto nas escolas como em clinicas, vemos as dificuldades de nossos alunos apenas como manisfestações dos problemas afetivos, cognitivos ou emocionais, deixando de lado os aspectos orgânicos;o corpo e o organismo, pois quando há uma disfunção neurológica ou endocrinológico refletirá certamente na aprendizagem do individuo.Daí a importância do sistema nervoso central que Pain tanto menciona em suas obras: ele é o grande coordenador de todos os dispositivos corporais, bem como de seu funcionamento nas relações com o meio ambiente.
Diversas alternativas nos possibilitam para direcionar nosso olhar psicopedagógico, trabalhando multidisciplinarmente, envolvendo estudos sobre o sistema nervoso central e suas diferentes manifestações: linguagem e raciocínio lógico. Buscamos nas neurociências a explicação e intervenção dos mecanismos neuronais que sustetam atos cognitivos, perceptivos, motores, sociais e emocionais.
Kandel et al. ( 2000) ao conceituar a neuropsicologia esclarece que, além de fornecer informações sobre o comportamento, tendo como escape atividade cerebral produzida por milhões de células neurais, também trata das influências do ambiente incluindo-se nelas, as relações interpessoais.
Vários psicanalistas buscam elos entre as relações fisiológicas com o psiquismo, dentre todos Monah Winograd escreveu um artigo sobre freud publicado pela Revista Percurso, nº 28, 1/2002 com o titulo “ Freud, o corpo e o psiquismo”, o qual ela cita os pensamentos do pai do psiquismo:
A conexão entre processos fisiológicos e processos psicológicos não é de causalidade mecãnica: são processos paralelos, concomitantes e dependentes reciprocamente uns dos outros. Podemos dizer que cada um é causa do outro e de si mesmo, cada ocorrência numa das séries produz efeitos nesta mesma série e na outra. Deste ponto de vista, é problemático qualquer discurso que pretenda reduzir uma série à outra, seja biologizando o sujeito, seja o psicologizando-o. A psicanálise está assentada neste paralelismo psicofisico de Freud que, provavelmente, é o seu pressuposto mais importante.
Para compreendermos o funcionamento intelectual da criança, a neuropsicologia pode recorrer a diversos profissionais, tais como médicos, psicólogos, fonoaudiólogos,etc, promovendo uma intervenção terapêutica mais eficiente.
Ao referir-mo-nos em dificuldades de aprendizagem, Tiosso (1989,1993) assinala que reprovações escolares têm multiplas etiologias. No processo ensino-aprendizagem, consideramos que uma avaliação global das funções psicológicas deve levar em conta todo mecanismo cerebral, nos seus niveis sucessivos de evolução. Assim, a avaliação neuropsicológica é a única forma possivel de se avaliar uma determinada função.
Podemos conceituar o organismo fisiológico como sendo uma máquina cibernética, na qual vigora a norma do equilibrio. Adaptação como equilibrio. Trata-se do que Piaget ( 1936/1956) denomina de adaptação-estado: equilibrio é adaptação estado. Necessitando transitar da vida para o comportamento. Em suma, o sujeito age. E agir significa assimilar o meio e se acomodar a ele.
O ser humano nasce com a possibilidade de interagir com o meio, construir seus esquemas de ação, e, assim, interagir em sistemas cada vez mais abrangentes.
Piaget conceitua a inteligência sendo uma adaptação, porque o sujeito deve sentir-se bem em seu meio. Esta adaptação é composta por três mecanismos: assimilação, que é o apreender novas experiências, que podem ser generalizadas e transpostas para outra ação. A acomodação, o sujeito é pressionado a mudar suas ações, levando-o á equilibração que é um processo ativo, onde o individuo reage a um problema, ou seja o sujeito abre-se ao mundo e encontra-se com ele.
Paul J. Eslinger, em seus estudos neuropsicológicos demonstra sendo muitas diferenças entre as funções executivas da inteligência geral e da memória, o que se traduz como um cuidado conceitual, tanto no diagnótico quanto na intervenção psicopedagógica :
As áreas do cérebro que possibilitam funções executivas são as últimas a amadurecer sendo que, progressivamente vão permitindo: dominar os conhecimentos para fatos, números, palavras e imagens. Tais funções são indispensáveis para nossas atividades e para as adaptações ao contexto que nos rodeia porque são responsáveis, em cada um de nós, pela consciência em relação ao nosso conhecimento e ao nosso desconhecimento.
Contudo, o que se enfatiza é o ajuste ao mundo, porque é somente assim que as estruturas assimilativas do sujeito são alargadas, o que amplia sua inteligência do mundo bem como lhe propicia os elementos para a critica de seus próprios limites: o sujeito tem uma finalidade, que é a de romper seus próprios limites e conquistar a compreensão do mundo. O sujeito crítico-hermenêutico: o sujeito que compreende o mundo e é critico de si.
O sujeito age e se apropria do objeto de conhecimento, atribuindo-lhe significado próprio, de acordo com as suas possibilidades de entendimento até então desenvolvidos.
Em sala de aula., Teberosky( 1989) descreve situações de interação social de crianças em fase de alfabetização e, defende que estas elaboram suas idéias sobre a escrita pelo mecanismo da assimilação de informações do ambiente, sendo indispensável o auxilio do professor, que amplifica o acesso dos alunos a propriedades do sistema da escrita, algo de natureza inerentemente social.
Para a psicanalise, o afeto é deteminante para que aconteça a aprendizagem, pois é o gerador do desejo de saber, á necessidade de conhecermos melhor o aluno para nos relacionarmos melhor, a necessidade de conhecermos as fases do desenvolvimento afetivo do aluno para que nos relacionemos de acordo com as caracteristicas e os desejos presentes em cada uma dessas fases.
Aspectos estes, relacionados a objetos de estudo da psicanálise: constituição do sujeito, determinação das pulsões, dos desejos e do outro no processo de desenvolvimento, mecanismos de defesa, fases de desenvolvimento psicossexual. Quando os educadores se familiarizarem com as descobertas da psicanálise, será mais fácil se reconciliarem com certas fases do desenvolvimento infantil.
Existem a fase oral( do nascimento aos dois anos), a fase anal ( dos dois anos aos três anos), a fase fálica ( dos três anos aos sete anos), a fase de latência ( dos sete aos doze) e a fase genital (dos doze anos em diante). Para os educadores, torna-se necessário o conhecimento sobre estas fases, pois elas são determinantes para a personalidade do adulto. Nelas estão situadas as causas das neuroses infantis ou adultas, no caso de terem vivenciado traumas e recalcamentos em consequência de ações educativas excessivamente rígida e punitiva.
Para Freud a vida adulta é decorrente do que aconteceu na infância. A psicanálise contribui para a educação deixando o conhecimento de que as questões emocionais/afetivas determinam ,comandam e interagem com o que sentimos, pensamos, aprendemos e agimos. Assim, se a criança, no caso em questão, o menino Jonas, estiver conturbado emocionalmente, seu potencial para aprender, agir e pensar não se explicita, ficando enclausurado em seu mundo.
Na escola, se conhecida essas fases e valorizadas todas estes esquemas corporal – orgânico, ajudará o psicopedagogo e os professores a compreenderem que determinados comportamentos dos alunos são intrínsecos.
Reclamar, punir, criticar ou insistir que aprendam com mais dedicação ou com práticas de ensino mais exigentes, não irá modificar seus comportamentos, mas poderá acarretar sentimentos contraditórios, inclusive de baixa auto- estima. A criança precisa sentir o desejo, a pulsão pelo aprender, para conhecer tudo o que a cerca, basta apenas oferecer condições para que isso ocorra. Observar as crianças quanto as suas necessidades e interesses e com elas dialogar sobre estratégias mais oportunas para a transmissão do conteúdo.
É preciso ensinar os alunos a pensar, e é impossivel aprender a pensar em um regime autoritário. Pensar é procurar por si próprio, é criticar livremente e demonstrar de forma autônoma.
Considerações finais
A capacidade que o ser humano têm em relação a aprendizagem é um fato evidente. Saber compreender os estágios cognitivos, o funcionamento fisiológico dos alunos torna-se prioritário no fazer psicopedagógico e educacional.
Saber escutar, questionar a criança, perceber qual entendimento ela possui de sua realidade, dos valores morais, e da lógica, cria uma habilidade de avaliação rica, capaz de encaminhar o psicopedagogo ou os educadores para uma conclusão lógica sobre o potencial de aprendizagem da criança em questão.
Compreender o processo de pensamento de Jonas. Investigar o seu nível operatório, para que sejam ajustados as propostas de ensino às suas condições reias de aprendizagem. Instiga-lo e provocar-lhe o desequilibrio necessário, lhe possibilitará a reflexão sobre novas formas de pensar sobre sua realidade, possibilitando assim, o avanço de seu nivel operatório ou de abstração.
Os problemas de aprendizagem surgem por falta de possibilidade da criançaaprender, onde não possui a curiosidade desperta, não possui autoria de pensamento.
Todo pensamento, todo comportamento humano remete-nos à sua estruturação inconsciente, como produção inteligente e, simultaneamente, como produção simbólica.
A interpretação do discurso não pode ser feita sem levar em conta o nível da realidade, pois a realidade é a prova: sem levar em conta a leitura inteligente dessa realidade que lhe dá sua coerência:sem levar em conta a dimensão do desejo, que é sua aposta, sem levar em conta sua modalidade simbólica que lhe dará sua paixão. SARA PAIM (p.233)