quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A importância de se trabalhar a fase anal com a criança

Fase anal ( 1 a 3 anos)
controle dos esfíncteres. A criança começa a ser ensinada que
existe um lugar para fazer xixi e cocô.
Associado a este aprendizado está ligado o estar limpo e o estar sujo.
Dependendo de como esta cobrança é feita pelos pais ou a pessoa que cuida é que o caráter será definido.
Exemplo: exigências com os horários de ir ao banheiro ou caso crianças ainda façam suas necessidades na fralda e sujem suas roupas e acabem recebendo algum tipo de punição, ou por outro lado pais relapsos, que não cuidam da higiene e nem dos horários de seus filhos. Mais pra frente poderemos ter crianças ansiosas ou crianças que não lidem bem com a sujeira.
O que é adequado aqui seria um cuidado baseado no que é certo e no que é errado e principalmente ensinamentos sem punição. A criança ainda não está pronta neurologicamente, portanto dar comandos a criança de "anda logo", só vai desesperar a criança e levá-la a um quadro ansioso. E da maneira como a criança pensa, ela pode imaginar:  "se ela quer saber tanto do meu cocô, ele deve ter algum valor", ai a criança não faz. É assim que a criança pensa. E a partir daqui a compreensão do valor monetário.
 Daqui em diante poderemos ter adultos de caráter super econômico, a famoso mão fechada,  ou a pessoa liberal  o mão aberta ou o gastador compulsivo.
No primeiro caso vão surgir pessoas de um caráter muito rígido, exigentes e já no segundo pessoas mais relaxadas, relapsas.
A característica deixada pela fase anal que podemos ver em nós: são nossas manias, ou de limpeza, de ordem, extrema organização ou então o oposto, desorganização, falta de compromisso e por aí vai.
Em casos extremos podemos ver um quadro mais obsessivo, pessoas com manias de lavar a mão excessivamente, medo de pegar alguma doença, levando as pessoas a uma quadro chamado DOC (Distúrbio Obsessivo Compulsivo)

Read more:
http://wwwanimapsicologia.blogspot.com/2009/08/fase-anal.html#ixzz1bzGdnR3O

Sugestões de atividades para a Educação infantil 

Hora do Conto:

O Pobre Cocozinho...

()
Ilustração: Biry Sarkis
Era uma vez um cocô. Um cocozinho feio e fedidinho, jogado no pasto de uma fazenda. Coitado do cocô! Desde que veio ao mundo, ele vinha tentando conversar com alguém, fazer amigos, mas quem passava por ali não queria saber dele:
- Hum! Que coisa fedida! - diziam as crianças.
- Cuidado! Não encostem na sujeira! - avisavam os adultos.

E o cocozinho, sozinho, passava o tempo cantando, triste:
Sou um pobre cocozinho
Tão feinho, fedidinho
Eu não sirvo para nada
Ninguém quer saber de mim...

De vez em quando ele via uma criança e torcia para que ela chegasse
perto dele, mas era sempre a mesma coisa:
- Olha a porcaria! - repetiam todos.
Não restava nada para o cocô fazer, a não ser cantar baixinho:

Sou um pobre cocozinho
Tão feinho, fedidinho...

Um dia ele viu que um homem se aproximava;já imaginando o que ia acontecer, o cocozinho se encolheu."Mais um que vai me xingar", pensou. Mas... Oh! Surpresa! O homem foi chegando, abrindo um sorriso, e seu rosto se iluminou:
- Mas que maravilha! Que belo cocô! Era exatamente disso que eu precisava.O cocô nem acreditava no que estava ouvindo. Maravilha, ele? Precisando?
Aquele homem devia ser maluco!Pois aquele homem não era maluco, não. Era um jardineiro.
E, usando uma pá, com todo o cuidado, ele levou o cocozinho para um lindo jardim.
Ali, acomodou-o na terra, ao pé de uma roseira. E, depois de alguns dias, o cocozinho percebeu, feliz e orgulhoso, que, graças a sua força, a roseira tinha feito brotar uma magnífica rosa vermelha, bela e perfumada.

Construir com as crianças o livrinho de tecido da história, onde elas ilustrarão o que foi lido.
Confeccionar o grafico do Cocô, onde serão colocados todos os dias as vezes que foram ao banheiro, ou ao penico. ( aqui pode-se usar a recompensa ao final da semana para crianças que possuem dificuldade de se desfazer de seu cocô)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua sugestão ou comentário.